O pai de uma das vítimas da tragédia em Paracuru, Ângelo Leonardo, acredita que o sargento Alisson Carlos Lima da Silva, de 42 anos, teve um “surto” na madrugada da segunda-feira (4). Na ocasião, o policial matou a esposa, atirou em amigo, identificado como Rafael, e provocou suicídio.
Em entrevista à repórter Emanuella Braga, do programa Barra Pesada/TV Jangadeiro, Ângelo contou o que viu na noite do crime. Segundo ele, Alisson e a esposa pediram para dormir na casa do amigo, como já haviam dormido em outras ocasiões, porque não havia espaço na casa onde estavam.
A esposa, conta Ângelo, foi se dormir cedo, enquanto o marido ficou com o amigo “tomando uma cachacinha”. Conforme o pai, Rafael e Alisson eram amigos há mais de uma década. Ângelo estava dormindo por volta das 4h da manhã quando ouviu os disparos. Ele levantou e se sentou no sofá. O pai não havia percebido a falta de energia durante a noite, que retornou justamente após os tiros.
Ele disse ter estranho que a esposa estava ao lado da porta do banheiro com a lanterna do celular ligada. O filho cambaleou até o pai e caiu nos braços dele. O sargento ainda teria ameaçado Ângelo, que conseguiu ir para outro cômodo e pedir ajuda. Ao ouvir outro disparo e retornar ao local, viu que Alisson havia se matado ao lado da esposa.
A Secretaria de Segurança Pública (SSPDS) afirmou que a Polícia Civil investiga o caso.
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